População participa de palestra sobre a Hanseníase
Alerta foi feito às vésperas do Dia Mundial de Luta contra a doença que, este ano, será celebrado dia 27 de janeiro.

De acordo com a organização, mais de 40 pessoas participaram da palestra: homens, mulheres, idosos e até jovens. A médica responsável pelo programa desenvolvido na unidade, Dra. Elaine Rosa Teixeira, falou sobre os sintomas, as causas, o tratamento da doença e aproveitou para esclarecer dúvidas da população. Na oportunidade também foram entregues panfletos informativos para os presentes.
A coordenadora da unidade Luciana Martins da Silva Ramos, falou da iniciativa. “Foi um momento muito importante que além de ajudar as pessoas a esclarecerem tudo sobre a Hanseníase, vem como um alerta para que a comunidade posse se cuidar e estar atenta à saúde. Além disso, é uma ocasião que até serve para identificarmos novos casos em nosso município. Lembrando que a doença acomete qualquer pessoa, independentemente de sexo ou idade”, destacou ela.
Casos e atendimentos
Atualmente, 13 pacientes portadores de Hanseníase, recebem acompanhamento em Catalão. Nos últimos dez anos, segundo a secretaria, mais de 200 casos foram registrados na cidade. O tratamento da hanseníase é gratuito e oferecido para toda a população na UBS do bairro São João. A unidade presta atendimento de segunda à sexta-feira das 07h às 17 horas. O telefone em caso de dúvidas ou para mais informações é o 3441-1802.
Hanseníase
O Dia Mundial de Luta contra Hanseníase foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU). A hanseníase, antigamente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa, transmissível e curável que atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, mas também pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. A doença é causada por um micróbio que ataca a pele e a mucosa nasal e sua transmissão acontece através das vias respiratórias, caso o portador não esteja sendo tratado. Ainda de acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maior parte da população é resistente ao micróbio e não desenvolve a doença.
Os principais sintomas na pele são manchas avermelhadas ou esbranquiçadas em regiões que perdem a sensibilidade, perda de pêlos na região afetada, nódulos, dores, cãibras formigamento de mãos e pés. Já nos nervos, há a perda de movimento de pés e mãos, diminuição da força muscular, ressecamento dos olhos, atrofia dos dedos. A hanseníase tem uma evolução lenta e, em média, 95% dos bacilos são eliminados na primeira dose do tratamento, ficando incapaz de transmitir a doença a outras pessoas. A manifestação da doença depende muito do sistema imunológico do indivíduo.
A hanseníase não é transmitida através de:
– Copos, pratos, talheres, portanto não há necessidade de separar utensílios domésticos da pessoa com hanseníase;
– Assentos, como cadeiras, bancos;
– Apertos de mão, abraço, beijo e contatos rápidos em transporte coletivos ou serviços de saúde;
– Picada de inseto;
– Relação sexual;
– Aleitamento materno;
– Doação de sangue;
– Herança genética ou congênita (gravidez).
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