
Aparição
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo da Companhia de Jesus, em Roma: a história registrada pelos padres José Alves Vilela, em 1743, e João de Morais e Aguiar, em 1757, cujos documentos se encontram no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.[6]
Segundo os relatos, a aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717,[7] quando Pedro Miguel de Almeida Portugal e Vasconcelos, conde de Assumar e governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro, estava de passagem pela cidade de Guaratinguetá, no vale do Paraíba,[1][8] durante uma viagem até Vila Rica.[9][10]
O povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida e, apesar de não ser temporada de pesca, os pescadores lançaram seus barcos no Rio Paraíba com a intenção de oferecerem peixes ao conde.[1][8] Os pescadores Domingos Garcia, João Alves e Filipe Pedroso rezaram para a Virgem Maria e pediram a ajuda de Deus.[1][8] Após várias tentativas infrutíferas, desceram o curso do rio até chegarem ao Porto Itaguaçu.[10] Eles já estavam a desistir da pescaria quando João Alves jogou sua rede novamente,[1][8] em vez de peixes, apanhou o corpo de uma imagem da Virgem Maria, sem a cabeça.[1][8] Ao lançar a rede novamente, apanhou a cabeça da imagem,[1][8] que foi envolvida em um lenço.[9] Após terem recuperado as duas partes da imagem, a figura da Virgem Aparecida teria ficado tão pesada que eles não conseguiam mais movê-la.[2] A partir daquele momento, os três pescadores apanharam tantos peixes que se viram forçados a retornar ao porto, uma vez que o volume da pesca ameaçava afundar as embarcações.[11] Esta foi a primeira intercessão atribuída à santa.[8]
fonte: https://pt.wikipedia.org/
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